Operação da Polícia Fedederal apura desvio de R$ 40,5 milhões em contratos no DNIT

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira nove mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, São Paulo, Goiás e Paraná em operação apura o suposto desvio de R$ 40.566.248 do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), por meio de “contratações fraudulentas” de uma empresa do ramo de tecnologia. A “Operação Circuito Fechado” investiga três contratos firmados entre 2012 e 2019.

A Justiça Federal determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões nas contas dos investigados e o sequestro de seis imóveis e 11 veículos. Buscas estão sendo feitas na sede do Dnit, no Setor de Autarquias Norte, em Brasília.

Os investigados podem responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva.

A Operação Circuito Fechado é a segunda fase da “Operação Gaveteiro”, deflagrada em fevereiro, para apurar o desvio de R$ 50.473.262,80 do Ministério do Trabalho, que tinha como alvo irregularidades da mesma empresa no Ministério do Trabalho.

Segundo a PF, o esquema envolvia empregados e revendedores da empresa. A investigação apontou ainda que o grupo criminoso vendia ferramentas de tecnologia aos órgãos públicos, “sempre por meio de licitações fraudadas”.

Servidores públicos atuavam para impedir a habilitação de concorrentes para favorecer a mesma empresa de tecnologia.

“Além de direcionar a contratação, os agentes públicos maximizavam o seu objeto, forjando a necessidade de aquisição de valores milionários em licenças, suporte técnico, consultoria e treinamento”, diz a PF.

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