O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, participa de negociação para conter aquecimento global na Polônia

O Brasil e mais de 190 países trabalharão em nova rodada de negociações de medidas para conter o aquecimento global e os impactos associados, como secas, queimadas e enchentes. A partir desta segunda-feira (3), começa a Conferência do Clima (COP-24), em Katowice, na Polônia. A reunião segue até 14 de dezembro, com a missão de avançar nos acordos internacionais para conter o aumento da temperatura média do Planeta.

O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, chefiará a delegação brasileira na segunda semana do evento, entre 10 e 14 de dezembro. Nesse período, Duarte representará o Brasil no Segmento de Alto Nível da COP-24 e conduzirá reuniões com representantes de outros governos e de organizações internacionais.

Além disso, o Espaço Brasil na COP-24 sediará uma série de eventos para apresentar à comunidade internacional as políticas brasileiras da área ambiental. Com o objetivo de envolver setor público e privado e sociedade civil na ação climática, o pavilhão foi montado pelo governo federal na área de exposições da Conferência e terá programação ao longo das duas semanas do evento.

 

ESFORÇO MUNDIAL

O principal objetivo da Conferência será avançar nas normas que vão tirar do papel o Acordo de Paris, um esforço mundial para limitar o aumento da temperatura do Planeta. Essas diretrizes formam o livro de regras que está em negociação na COP-24. A aprovação do documento depende de consenso entre os países que formam a Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

O financiamento está entre as questões que precisam ser definidas. Em relação ao tema, Brasil, África do Sul, Índia e China (grupo BASIC) ressaltaram, em declaração conjunta, a importância do suporte financeiro para os países em desenvolvimento. Pelo Acordo, os países desenvolvidos se comprometeram a mobilizar US$ 100 bilhões por ano, a partir de 2020.

A avaliação das metas de cada país também está em pauta. Atualmente, os compromissos de cada nação compreendem períodos diferentes – cinco ou 10 anos. É necessário, porém, uniformizar a forma como será analisado o cumprimento de cada uma dessas metas distintas, além de definir o momento em que cada país terá de apresentar um novo compromisso.

Nesse contexto, a meta do Brasil propõe ações para todos os setores da economia, desde o segmento de energias renováveis até ações de restauração florestal. Por meio dessas medidas, o compromisso é reduzir 37% das emissões até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030, ambos em comparação a 2005. (Ascom MMA)

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