Número de queimadas na Amazônia no mês de outubro é o menor desde 1998

A Amazônia teve o outubro com menor número de queimadas desde o início do monitoramento. O Programa Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou 7.855 focos de incêndio no bioma. Anteriormente, 1998, com 8.777 focos, liderava a lista de outubros com menor taxa de queimada, seguido por 2011.

As queimadas na Amazônia criaram uma crise internacional de imagem para o governo Jair Bolsonaro (PSL) durante o mês de agosto. Até aquele momento, o país apresentava o maior número de queimadas.

O fogo levou à manifestação pública do presidente francês, Emmanuel Macron, e um início de atrito entre esse e o governo brasileiro. Bolsonaro chegou a ofender em redes sociais a esposa de Macron. Depois disse não ter feito a ofensa.

A França chegou a afirmar que Bolsonaro mentiu ao assumir compromissos em defesa do ambiente na cúpula do G20 (grupo das economias mais desenvolvidas). Pouco antes da crise das queimadas, o aumento nas taxas de desmatamento na Amazônia também foram motivo de críticas internacionais.

Os dados de desmate levaram o governo a atacar o Inpe, instituto responsável pelas informações. Os ataques públicos levaram à demissão, no início de agosto, de Ricardo Galvão, então presidente do instituto, fato que também fez com que a atenção internacional se voltasse para o país.

Os questionamentos internacionais culminaram em ameaças de colocar fim ao acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, e de boicote de produtos brasileiros. Como reação, o governo Bolsonaro instituiu, no fim de agosto, um decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que autorizava uso das Forças Armadas para combater os incêndios na floresta. (Folha PE).

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