Movimento dos caminhoneiros segue por tempo indeterminado em Goiás

Vários caminhoneiros realizam um protesto nesta segunda-feira (29), em Catalão, região sudeste de Goiás, cobrando o cumprimento do piso mínimo do frete. Os veículos estão parados bloqueando as entradas das empresas da região e cobram fiscalização por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para que os valores acordados sejam pagos.

O representante dos caminhoneiros, Wallace Landim, disse que o piso foi uma conquista da categoria a greve que parou o país em maio. Porém, segundo ele, a situação não melhorou.

“Estamos fazendo uma manifestação exigindo o nosso direito, que conseguimos na última paralisação. Mas não estão repassando o valor para gente. Inclusive, está pior do que quando a gente parou daquela vez”, disse Landim ao G1.

Ele explicou que a manifestação será realizada por tempo indeterminado.

Em nota, a ANTT disse que “mantém constante diálogo com a categoria dos caminhoneiros e demais entidades envolvidas nesta questão”. A empresa afirmou ainda que há duas equipes de fiscalização trabalhando na BR-050, próxima a Catalão, para verificar possíveis casos irregulares.

A agência declarou também que o piso mínimo de frete “está vigente” e que tem intensificado as fiscalizações para o cumprimento da regra.

Tabela de fretes

A tabela de fretes foi instituída por uma medida provisória (MP) editada pelo presidente Michel Temer numa tentativa de por fim à greve dos caminhoneiros. Pelo texto da MP, caberá à ANTT definir os preços.

Em 30 de maio, a agência publicou a primeira tabela, que gerou críticas de transportadoras e até do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Ele argumentou, na ocasião, que os preços haviam dobrado.

Com a polêmica, a ANTT editou uma nova tabela, mas os preços foram criticados pelos caminhoneiros, o que fez a agência voltar a praticar os valores da primeira tabela.

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