Motoristas de aplicativos em Pernambuco farão paralisação nesta terça (26); confira local de concentração em Petrolina (PE) por Edenevaldo Alves Postado em 25 de março de 2024 Motoristas de aplicativo de Pernambuco irão participar de uma paralisação nacional que será realizada na próxima terça-feira (26). O ato serve para mostrar a indignação da classe com a PLP-12/2024, que tramita em regime de urgência, na Câmara dos Deputados, em Brasília, e visa regulamentar a atividade de motorista de aplicativos. A concentração em Petrolina (PE) será feita a partir das 8h, no Pátio de Eventos Ana das Carrancas. O ato conta com apoio da Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil (FEMBRAPP) e da Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (AMAPE). Também devem participar da manifestação entregadores por aplicativos e motociclistas, já que o Governo Federal, sinaliza que os próximos a terem este tipo de regulamentação, serão estes profissionais. Segundo o presidente da AMAPE, e Líder Livres, Thiago Silva, o projeto é amplamente constatado pela categoria. “O motorista não quer pagar 27,5% de INSS, pois já estamos há 8 anos sem nenhum tipo de reajuste. O que o motorista quer é liberdade pra trabalhar e tarifas justas, de no mínimo R$ 2 o KM + tempo, pois as plataformas chegam a tirar 60% do valor de uma viagem”, disse. O projeto ainda propõe que o valor deve ser pago aos motoristas levando em conta a hora trabalhada e a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Desta forma, os motoristas e empresas vão contribuir com o INSS. Se a proposta for aprovada, os motoristas pagarão 7,5% ao INSS e 20% do valor adquirido nas corridas será recolhido pelas empresas. Além disso, motoristas terão direito a receber R$ 32,90 por hora de trabalho. Desta forma, a renda mínima será de R$ 1.412. Outro ponto de divergência levado para a manifestação é a a obrigatoriedade de representação de sindicatos. “Não existe ata de fundação, CNPJ, carta sindical ou qualquer outro documento que legitime estas pessoas, que participaram do GT, em Brasília e fecharam um acordo ruim para o motorista de aplicativos. Portanto, sindicatos, não nos representam”, pontuou Thiago Silva.