Mostras Literária e Cultural alegram e emocionam Educação Infantil em Juazeiro

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Crianças vestidas de Cinderelas, Joãos e Marias, Chapeuzinho Vermelho, Fadas, Bruxinhas, Formigas, Cigarras. Abriam os livros e contavam lindas estórias, cantavam cantigas de roda, viviam a fantasia da literatura infantil. Era a I Mostra Literária da Escola Municipal de Educação Infantil de Juazeiro Arlinda Alves Varjão – Pequenos Leitores que Contam, Cantam e Encantam.

A Mostra Literária é a culminância do projeto É Hora de Ler, desenvolvido em sala de aula. “Pensamos em potencializar o projeto junto às famílias. Trabalhamos sequências didáticas com as histórias, toda a literatura oferecida, e formamos o grupo. Eles mesmos contam as histórias através da história escrita, pintada, desenhada, cantada. É um sentimento de alegria, de prazer, de trabalho cumprido. Proporcionar isso a muitas crianças que não tem nem um livro em casa e hoje promove uma festa literária”, afirma a Coordenadora Pedagógica da EMEI, Ana Maria Carvalho.

A Turma do Infantil três contava, cantava, vivia a história de Cinderela. A sala estava completamente idêntica às gravuras do livro dos Irmãos Grimm. A Professora Magali conta que foram as próprias crianças, junto aos pais, que ajudaram a organizar. “Estamos há algum tempo trabalhando em sala de aula. Resolvemos juntar a festa da família com a mostra literária e todos os pais participaram. Nós trabalhamos com vídeos, fotos, profissões, falando da profissão da Cinderela, que era empregada doméstica. Eles trouxeram gravuras e confeccionaram tudo”, conta Magali.

O Motorista Anderson Evangelista estava encantado com as pequenas cinderelas. Sua filha estava entre elas. “A organização está toda de parabéns, a festa está linda. Eu nunca vivi essa experiência. Nunca imaginei que uma escola pública pudesse ser assim, com todo mundo apoiando, com as crianças já sabendo contar uma história. Minha filha me contou a historinha toda e eu não poderia faltar a um momento como esse. A gente agora precisa continuar lendo para eles em casa”, diz.

A mesma emoção sentia a dona de casa Laís Eufrásio. Seu garotinho de apenas cinco anos estava envolto a livros sob uma tenda. Ele mostrava à mãe todos os que já havia “lido”, mesmo sem saber ler direito. “Esse trabalho incentiva a leitura. Eu sei ler, meu filho não sabe. Mas toda semana ele leva um livrinho pra casa e me pede para ler. Eu tenho outros filhos mais velhos e nunca vi isso. Meu filho tão pequeno e já fez até um livro de gravuras. Ele desenhou toda a historinha contada pela pró e ela nos mandou. É lindo demais”, emociona-se.

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