Ministro coloca Geddel em liberdade após cumprir parte da pena de prisão por bunker com R$ 51 milhões

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin concedeu liberdade condicional a Geddel Vieira Lima (MDB), ex-ministro do governo de Michel Temer condenado a 13 anos e 4 meses de prisão pelo STF por lavagem de dinheiro envolvendo R$ 51 milhões em dinheiro vivo encontrados em um apartamento ligado a ele, em Salvador.

Geddel já estava em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica desde julho de 2020, por causa de problemas de saúde e em meio à pandemia da Covid-19. Cumpria prisão em regime semiaberto, com direito de sair para trabalhar. A sua defesa pediu a liberdade condicional sob o argumento de que ele já havia cumprido 33% de sua pena, correspondente a quatro anos e cinco meses.

Fachin considerou que o tempo já era suficiente para conceder a liberdade condicional, contabilizando também remição de pena devido a estudos e trabalho exercido na penitenciária. “As informações aportadas fazem inferir normalidades no cumprimento da pena e ausência da prática de fato qualificado como falta grave. Ao lado disso, os elementos estão a sugerir senso de autodisciplina e responsabilidade, pois o executado possui proposta de trabalho”, escreveu o ministro.

Geddel havia sido preso preventivamente pela Polícia Federal em 2017, por isso o cumprimento da pena passou a ser contabilizado desde então. Em agosto do ano passado, o STF concluiu o seu julgamento por lavagem de dinheiro, reduzindo a sua pena de 14 anos e dez meses para 13 anos e quatro meses.

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