Miguel Coelho sinaliza filiação com o PMDB, mas com formação do novo diretório

Distante do papel de destaque protagonizado nos atos administrativos do Governo do Estado, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), voltou ao Palácio das Princesas, na sexta-feira (17), e teve que se adaptar a uma nova realidade, com um papel bem menos central, durante a assinatura de Projetos de Lei para criação de dois batalhões da Polícia Militar. Com menos espaço na base governista e sem ambiente para permanecer no mesmo partido do governador Paulo Câmara (PSB), o gestor municipal sinalizou que pode se filiar ao PMDB, caso o partido forme um novo diretório em Pernambuco. Ele espera a definição da briga judicial pelo comando da sigla entre o grupo do vice-governador Raul Henry (PMDB) e o pai dele, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB).

A saída do PSB foi reforçada após a cúpula socialista destituir, na última terça-feira, o prefeito da presidência municipal do partido, como uma resposta ao projeto capitaneado por Bezerra de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). O comando em Petrolina foi dado ao deputado federal Gonzaga Patriota e ao deputado estadual Lucas Ramos, que foi o autor do pedido de afastamento de Miguel e ficou com a vice-presidência. Ramos, inclusive, participou do evento da última sexta.

“Foi um convite para que a gente possa se retirar. O que eu recebi foi uma ligação dizendo que eu tinha sido tirado. Então não houve diálogo”, afirmou. Foi o primeiro encontro entre ele e Câmara desde o rompimento com o Palácio. Embora uma das ações se dê no munícipio sertanejo, Miguel não teve direito a discurso no evento. O prefeito de Paulista, Junior Matuto (PSB), foi escalado para falar em nome de todos os prefeitos beneficiados e fez rasgados elogios a Câmara. Ressentido com a decisão do PSB, Miguel Coelho voltou a alfinetar os socialistas. “Eles criticaram a dissolução do PMDB, mas estão fazendo a mesma coisa, inclusive na maior cidade do Sertão”, questionou.

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