Merendeiras de escolas estaduais em Petrolina decretam greve e afirmam que são ameaçadas e obrigadas a trabalhar por amor

Mais de 160 merendeiras em Petrolina que prestam serviço ao Governo de Pernambuco decretaram nesta segunda-feira (11) greve por tempo indeterminado. Elas estão sem receber pagamento desde o mês de maio.

A empresa Líber encerrou o contrato em abril porque de acordo com informações, o governo não estava repassando o dinheiro para a terceirizada.

A secretaria de Educação do Estado reafirmou um compromisso com as merendeiras para que elas trabalhem até aparecer outra empresa.

A Gerência Regional de Educação Sertão do Médio São Francisco, que abrange Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista já realizou várias reuniões com as merendeiras desses municípios, mas a categoria alega que nunca encontram uma solução e a orientação é que elas precisam trabalhar por amor e com paciência.

Uma funcionária que pediu para não ser identificada, pois vem sofrendo ameaças de gestores das escolas, caso não compareça ao serviço, afirma que parte das merendeiras assinaram recibos que constatavam que a categoria recebeu pagamento referente aos meses de maio, junho e julho, sendo que tudo ficou no papel e os quatro meses continuam atrasados, algo considerado grave. “Já cruzamos os braços e nesta terça as merendeiras não irão trabalhar e não só eu sofri ameaças, várias de outras cidades incluindo Petrolina, ouvem cada coisa dos gestores das escolas, que causa indignação”. O estado deve três meses e a nova empresa que assumiu, não pagou e isso já tem um mês de atraso, no total somam 4 meses, afirmou a funcionária.

Nesta terça-feira (12) a categoria vai realizar um protesto em busca de respostas durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Petrolina às 9h.

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