Manifestações contra impunidade e corrupção têm pouco público

Grupos que organizaram protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff voltaram às ruas neste domingo (26/3). Em Brasília, os manifestantes começaram a se reunir por volta das 10h30, na Esplanada dos Ministérios. Segundo a Polícia Militar, 630 pessoas participavam da ação pela manhã. Ao 12h, o pequeno grupo começou a deixar o local. Em todo o país a participação do público foi abaixo do esperado, segundo estimativas de integrantes do Movimento Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL), que organizaram as manifestações.

Com pauta mais difusa em comparação à última vez que o grupo saiu às ruas, os manifestantes declararam apoio à Lava-Jato e alegavam luta pelo fim do foro privilegiado e contra a lista fechada nas eleições, modelo em que o eleitor vota em uma lista de candidatos predefinida pelo partido. Nas ruas, cartazes criticavam o ex-presidente do Senado Renan Calheiros e simulavam o enterro da “velha política”.

As reivindicações também incluem críticas ao uso de recursos públicos em campanhas eleitorais, aumento do fundo partidário. Alguns grupos também apoiam a revogação do Estatuto do Desarmamento e a intervenção militar.

Fora, Temer?

Os protestos ocorrem duas semanas após das manifestações contra a reforma da Previdência, organizadas por centrais sindicais e entidades ligadas a movimentos sociais, que levaram milhares às ruas em 17 Estados, nas quais foram ouvidos gritos de “fora, Temer”.

Para os organizadores, os atos deste domingo não são um contraponto aos de 15 de março. Antes das manifestações, eles descartaram pedir a saída do presidente Michel Temer. O argumento é de que, por enquanto, não há provas do envolvimento direto do presidente em atos ilícitos. (Correio Braziliense).

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