Maia rebate Temer e diz que haverá quórum para votar denúncia na quarta-feira (2) por Edenevaldo Alves Postado em 30 de julho de 2017 Brasília, DF, Brasil: O Presidente interino, Michel Temer, recebe, em seu gabinete, os presidentes do Senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o líder do governo na Câmara, André Moura. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu em tom crítico a avaliação do presidente Michel Temer (PMDB) de que não haverá quórum para votar a denúncia na semana que vem. “Na minha opinião, haverá quórum”, disse. “O Brasil precisa de uma definição sobre esse assunto e não se pode, do meu ponto de vista, respeitando a opinião de cada um, se jogar com um assunto tão grave como uma denúncia oferecida pela PGR contra o presidente da República”, afirmou após almoçar com o prefeito de São Paulo em exercício, Milton Leite (DEM). “Nosso papel é votar. Quem quiser vota sim, quem quiser vota não. Mas não votar é manter o país parado.” Maia negou que tenha traçado estratégias no jantar na véspera com Temer no Palácio do Jaburu. VEJA COMO SERÁ A SESSÃO NA CÂMARA – A sessão está marcada para 2 de agosto, volta do recesso parlamentar, às 9h – Para iniciar as discussões, 52 dos 513 deputados devem registrar presença no plenário – Nos primeiros 25 minutos, fala o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), relator do parecer favorável a Temer, aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) – Pelo mesmo tempo falam Michel Temer ou seus advogados – Deputados que se inscreverem podem falar por até cinco minutos cada – A fase de votação começa com a presença em plenário de 342 deputados. Primeiro, falam dois oradores de cada lado e os líderes partidários para orientar o voto – Depois, os parlamentares são chamados em ordem alfabética, por Estado, em voto aberto – Para proclamar o resultado, são necessários pelo menos 342 votantes. Se o número não for atingido, é convocada sessão para nova votação