Mãe de policial da Bahia morto em Petrolina (PE) cita “execução”

Regina Maria de Amorim, mãe de Joanilson da Silva Amorim, policial militar da Bahia morto durante uma ação da Polícia Civil de Pernambuco, em Petrolina (PE) e a viúva, Ingrid Silva da Rocha, reforçam o quanto ainda estão abaladas com o fato ocorrido no bairro Jardim São Paulo.

“Só não sei exatamente quem fez isso, mas o que lembro é que meu filho saiu e fui com ele, quando chegamos no portão, uma policial civil perguntou se tinha alguém dentro da minha casa, meu filho encostou com a policial para ver a movimentação, à paisana, não viram nada e os dois seguiram, esse foi o erro, ela errou porque se essa policial sabia que era uma operação de extermínio, ela aceitou que meu filho a acompanhasse, em determinado momento, meu filho se adiantou à frente da policial e ouvi a frase, que Nilsou caiu, e entrei em desespero”, contou Regina Maria de Amorim.

Com detalhes, a mãe do policial revela que encontrou o mesmo já ferido no chão e teria gritado que o seu filho não era bandido.

“Quem atirou estava no meio da rua, a conversa foi que ele foi confundido com um bandido, mas não precisava atirar na cabeça, tinha que executar? Tinha que atirar na cabeça? Isso não é justo, ele ferido, ninguém chegou junto do meu filho para os primeiros socorros, só vi um outro policial falando que arma que estava na cintura dele seria encaminha à perícia, pois alegaram que era para provar que meu filho não atirou em ninguém, depois me mandaram ir para a delegacia, falei que não poderia ir porque eu estava cuidando das crianças, mesmo assim dentro carro eu perguntei a policial quem atirou nele, ela disse que teria sido um outro agente, mesmo assim, quem atirou foi de uma covardia, quem praticou isso não estava preparado, espero que outras mães não passem por isso, não peço vingança e sim justiça, mesmo se fosse um bandido, não era para ele ter sido executado”, desabafou.

A viúva de Joanilson ressalta, que observou o momento em que o policial caiu, após ser atingido pelos disparos de arma de fogo.

“Meu marido pediu para estancar o sangue, não prestaram socorro, deixaram ele morrer, ouvi um policial falar que chamando o SAMU era mais rápido, com tantas viaturas no local, a polícia civil não resolveu nada até agora, não falaram com a gente, até agora só recebemos apoio da polícia militar da Bahia, concluiu Ingrid Silva da Rocha.

 

 

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