Levantamento aponta os bairros mais preocupantes com infestação de Aedes aegypti em Petrolina

A Prefeitura de Petrolina divulgou nesta terça-feira (16), o resultado do Levantamento Rápido de Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa). A pesquisa foi realizada na primeira semana deste mês de julho pelos Agentes de Combate às Endemias que fizeram vistorias nos estabelecimentos residenciais e comerciais em diversos bairros da cidade.

De acordo com os dados, o município continua em sinal de alerta: o índice geral permanece em 2,1%. Com esse resultado, Petrolina se mantém em situação de médio risco de infestação para os agravos causados pelo Aedes aegypti. “O LIRAa é realizado a cada dois meses e serve como instrumento para monitorarmos os locais com maiores infestações dos ovos e larvas do mosquito, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika, É um trabalho intenso, feito pela nossa equipe”, frisou a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro.

Os bairros mais preocupantes são os que apresentam índice de infestação de 5,7% como o Dom Avelar; São Jorge; São Joaquim e Terras do Sul. Em segundo lugar, com 3,7%, estão São Gonçalo; Jardim Petrópolis; Cohab VI e Vila Chocolate. De acordo Marlene Leandro, a falta de atenção da população com recipientes que acumulam água, dentro das próprias casas, contribui para que o município permaneça em sinal de alerta. “Quando os agentes fazem as visitas para o levantamento de infestação, percebem que o grande problema são os focos nas casas das pessoas. É importante que a população colabore, faça uma vistoria sempre que possível na sua residência”, explica.

AÇÕES

Diariamente, os agentes de combate às endemias realizam visitas nos bairros à procura de focos do Aedes, fazem trabalhos educativos e atendem denúncias. Nas últimas semanas, a Secretaria de Saúde vem intensificando o trabalho, através de uma força- tarefa atendendo, em forma de mutirão, diversas áreas do município.

Durante as atividades, que acontecem, principalmente, nos finais de semana, a população recebe orientações e os agentes fazem a eliminação de possíveis criadouros e nas áreas com casos suspeitos notificados realizaram o bloqueio transmissão.

No primeiro semestre deste ano, a secretaria notificou 1.416 casos de dengue. Destes, 62 foram confirmados. Para a Zika, tiveram 99 notificações e duas confirmações. Já a chikungunya foram 151 casos notificados e dois confirmados.

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