Juazeiro (BA): Durante ato, Policiais Civis entregam suas horas extras e as chefias de polícia, e decidem entrar em greve a partir dessa sexta-feira (25)

Após mais de um ano em que os Policiais Civis do Estado Bahia tentaram uma negociação com o governador Rui Costa sobre salário de nível superior conforme previsto na Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado da Bahia, nº 11.370/2009, em seu artigo 46, parágrafo 1º, sem sucesso, os servidores decidiram entrar em greve durante 72 horas, a partir dessa sexta-feira (25).

Nesse período está suspenso todo e qualquer serviço inerente aos Policiais Civis da Bahia, e isso inclui Juazeiro (BA).

O movimento grevista já vinha sendo anunciado pela categoria há alguns meses, sempre sendo postergado, pois havia esperança por parte dos policiais que o governo chamasse a categoria para uma mesa de negociação.

O ponto alto da crise entre o Estado e servidores foi quando o governo descumpriu a decisão judicial de não abrir uma mesa para diálogo com os servidores, como explica o presidente dos Policiais Civis da Bahia, Eustácio Lopes.

“A todo instante nós do sindicato estávamos avisando que o clima era tenso dentro das delegacias, entre os PCs era para deliberar a greve imediata. No entanto, acreditamos nos conseguiríamos negociar com Rui Costa, o ato do governo descumprir a decisão judicial de conversar conosco nos revoltou profundamente”, explica.

Em Juazeiro (BA), os agentes, em carta, entregaram suas horas extras, e as chefias de polícia, que incluem chefe de plantão, de custódia, entre outros, e também farão greve de três dias.

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