Janssen: Ministério da Saúde recua e orienta intervalo de dois a seis meses para reforço

O Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira a nota técnica que traz diretrizes para a dose de reforço de Janssen. O documento, cuja divulgação foi antecipada pelo GLOBO, prevê que a dose seja administrada com intervalo entre dois e seis meses depois da primeira. Num recuo, o documento não cita outra dose de reforço, preferencialmente com Pfizer, que havia sido anunciada pela pasta na terça-feira da semana passada.

“Dessa forma o Ministério da Saúde recomenda a dose de reforço (segunda dose) às pessoas que tomaram o imunizante Janssen a ser feito de forma homóloga, ou seja, uma segunda aplicação com o mesmo imunizante Janssen no intervalo mínimo de 2 meses, podendo este intervalo ser de até 6 meses, cuja estratégia pontual dependerá do cenário epidemiológico local e adjacências e condições específicas da população que recebera o imunizante da Janssen previamente”, diz o documento.

Mulheres que tomaram uma dose do imunizante e, hoje, estão grávidas ou puérperas deverão receber o reforço com Pfizer. Como a Janssen usa a mesma tecnologia da AstraZeneca — suspensa para ambos os grupos após a morte de uma gestante de 35 anos por AVC — não poderá ser administrada.

Secretários de saúde, técnicos e integrantes da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai) da pasta e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não foram consultados para a decisão, avaliada como precipitada por interlocutores.

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