Incertezas sobre a Sputnik V desagradam secretário da Saúde de Pernambuco

Quando parecia que a novela envolvendo a compra da vacina contra a Covid-19 Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, chegaria, enfim, a um desfecho, uma reviravolta digna de grandes folhetins deixou a situação novamente em aberto.

Após meses de tratativas lideradas pelo Consórcio do Nordeste junto ao Fundo Soberano Russo e de uma autorização recheada de entraves junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o primeiro lote de doses do imunizante a ser enviado para o Brasil estava previsto para chegar na próxima quarta-feira (28).

A data foi anunciada na quarta-feira (21) e, um dia depois, já não há mais certeza de que isso acontecerá. O Consórcio do Nordeste cobrou do Ministério da Saúde, nesta semana, a inclusão da vacina russa no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O titular da pasta, Marcelo Queiroga, no entanto, disse que a Sputnik V não está mais no radar do ministério. E o posicionamento dele fez com que o Fundo Soberano Russo pedisse um prazo de 48 horas para confirmar o envio do lote de doses.

O plano inicial era que o Recife recebesse, na próxima quarta-feira, 1,1 milhão de doses a serem distribuídas entre estados do Nordeste.

Pernambuco fez a contratação de quatro milhões de doses ao Fundo Soberano Russo, por US$ 9,95 a dose, segundo o secretário de Saúde do Estado, André Longo.

1 Comentário

  1. F Calmon

    26 de julho de 2021 em 10:25

    Essa vacina Sputnik V produzida na Rússia e aprovada com restrições pela Anvisa, nem sobre tortura darei meu braço para ser aplicada !

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