Ibama contesta ONG e diz que lama não contaminou rio São Francisco

O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) descartou que o rio São Francisco tenha sido contaminado com a lama de rejeitos de minério que vazou após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG) há dois meses.

A informação rebate um estudo da SOS Mata Atlântica que mediu a qualidade da água em 12 pontos entre as cidades de Felixlândia e Pompéu, onde o rio Paraopeba se encontra com o Velho Chico.

Uma nota técnica do órgão federal divulgada na terça-feira (26) aponta que, “até o momento, os dados oficiais de qualidade de água não indicam que os rejeitos atingiram o trecho do rio Paraopeba a jusante da UHE (Usina Hidrelétrica) de Retiro Baixo), portanto, também não atingiram o reservatório da UHE Três Marias e o rio São Francisco.

Ainda de acordo com o Ibama, ainda “não houve tempo hábil para que os rejeitos tenham ultrapassado o reservatório”, considerando que o desastre ocorreu a 60 dias.

Na nota técnica, o Ibama diz que os dados oficiais de qualidade de água foram coletados em 21 pontos distribuídos ao longo da bacia, contemplando inclusive os reservatórios das UHEs Retiro Baixo e Três Marias. E que, de acordo com o Igam (Instituto de Gestão das Águas), “até a presente data não se observam alterações na qualidade das águas na estação de amostragem localizada a jusante da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo que indiquem a chegada da pluma de rejeitos neste trecho”. O órgão também diz que não é possível afirmar quano e se os rejeitos chegarão ao reservatório de Três Marias. (R7).

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