Haddad busca aproximação com Igreja Católica e marca visita a CNBB

O candidato do PT à Presidência da República,Fernando Haddad , visitará nesta quinta-feira a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB ), em Brasília. Entre as estratégias da campanha previstas para o segundo turno, está estabelecer uma maior interlocução com a Igreja Católica .

Em reunião na terça-feira, o PT decidiu criar grupos temáticos para promover interlocução com diversos setores da sociedade. Entre esses grupos, há um para os católicos e outro para os evangélicos.

A avaliação dos petistas é que os pastores evangélicos contribuíram para o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) na reta final do primeiro turno. Haddad teria sido apresentado por esses líderes como criador do “kit gay” no tempo em que era ministro da Educação.

Na época, a bancada evangélica da Câmara apelidou de “kit gay” apostilas de combate à homofobia que o ministério pretendia distribuir a alunos do ensino médio. A distribuição não chegou a acontecer.

Para contrapor pregações contrárias nas igrejas evangélicas, Haddad deve destacar no segundo turno o histórico religioso de sua família. Seu avô paterno, Cury Habib Haddad, foi líder religioso no Líbano.

No primeiro turno das eleições, a CNBB se posicionou contra discursos de ódio e violência. Nesta segunda-feira, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, pediu aos catolicos que elejam candidatos “favoráveis à democracia”, em entrevista publicada pelo portal “UOL”.

– Temos duas candidaturas à Presidência, mas somos a favor é da democracia. O que pedimos é que o eleitor católico observe se os candidatos pregam mais ou menos democracia; se buscam a convivência fraterna com base da educação, no respeito e na justiça social, ou não – disse o bispo nessa entrevista. (O Globo).

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