Fundo garante quase R$ 45 milhões para combater a zika na América Latina

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“É muito difícil falarmos em data. O que estamos tentando fazer é cortar todos os tempos. Mas sempre com muita segurança. Não podemos jamais colocar em risco qualquer pessoa da população. No ano passado eu disse que sairiam em 3 anos agora eu digo 2 anos se as coisas continuarem evoluindo com a velocidade que estamos vendo. “, avaliou Kalil.

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Foto: Folha PE

Ainda conforme Laura Rodrigues, as estimativas internacionais são de que a epidemia de zika no País pode durar até 5 anos ou ainda por mais tempo, já que não se sabe sobre o comportamento do vírus na população. Para a pesquisadora, um dos grandes receios, atualmente, é de que a doença chegue mais forte em áreas onde não foi encontrada.

Entre as instituições que irão participar dos estudos, há cinco brasileiras: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade de São Paulo (USP), Instituto Butantã e a Associação Técnica–Científica de Estudo Colaborativo Latino Americano de Malformações Congênitas.

O ZikaPlan foi lançado durante o “Congresso ZikaPlan Kick-off meeting”, que teve início na última quarta-feira (19) e se encerra nesta sexta (21).

“É simbólico que a realização do primeiro encontro do ZikaPlan seja em Pernambuco. Já que o problema tornou-se evidente no Nordeste, é importante que as soluções sejam emanadas com a participação e integração da comunidade cientifica do Nordeste e de Pernambuco”, disse o professor da Universidade de Pernambuco Ricardo Ximenes.O próximo encontro será em agosto de 2017, em Cuba.  (Folha PE)

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