Fernando Filho defende reformas e se posiciona contrário ao impeachment

Em discurso realizada no Grupo de Líderes de Pernambuco – LIDE, nesta segunda-feira (3), o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (PSB), defendeu as reformas trabalhista e previdenciária. Ao grupo de empresários, ele também se posicionou contrário a um novo impeachment e as eleições diretas. O socialista destacou que defendeu e bancou o impeachment de Dilma Rousseff (PT), mas que dois impeachments em 25 anos já eram o bastante. “Agora a gente tá tratando troca de presidente como se a gente tivesse trocando um síndico do prédio”, disse.

Fernando Filho também colocou as reformas trabalhista e previdenciária como fundamentais para o Brasil. Estamos entrando no terceiro, quarto ano de crise. Então não sei como o País vai conseguir sobreviver do ponto de vista econômico. Se a gente não fizer agora, vai ter que fazer daqui a quatro anos, quando a gente quebrar. Uma lei trabalhista que é dos anos 60, não tem o menor fundamento disso. Nós temos uma empresa do setor que não é do Ministério de Minas e Energia que está tendo que pagar agora R$ 100 bilhões no interior de São Paulo para poder mandar uma quantidade x de funcionários, no meio de uma crise dessa. Isso não existe. Se não derem certo (as reformas), eu acho que o Brasil jogou fora uma oportunidade de ouro”, afirmou.

O ministro também citou os pedidos por eleições diretas. “Eu fico vendo gente falar em eleições diretas com esse grau de acirramento. No ambiente que nós temos ai no meio da rua é um problema para a segurança das pessoas. A legitimidade se dará numa eleição que será feita no ano que vem. Como a gente vai chegar lá eu não sei.” (Folha PE).

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