Exclusivo: Ex-funcionárias e diretora do sindicato de assalariados em Petrolina (PE) denunciam presidente de assédio moral

Uma denúncia grave veio à tona na manhã desta quarta-feira (2), contra a presidente  do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina (STTAR) Lucilene Lira, a ‘Leninha’.  Nos relatos concedidos com exclusividade ao Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM, ex-funcionárias denunciam a dirigente  do sindicato de assédio moral.

De acordo as funcionárias Isabel Cristina Lima e Maria Elisabeth dos Santos, que exerceram a função de auxiliar de limpeza no sindicato,  a perseguição começou depois de uma reunião realizada com quatro funcionárias do setor da limpeza. Na ocasião Leninha teria solicitado que elas fossem os “olhos” da dirigente em sua ausência, mas teve o pedido recusado.

“Eu  disse para ela, eu não concordo. Eu vim para cá para fazer a limpeza do sindicato e não para olhar a vida de ninguém’.  Depois disso aí começou a perseguição. Ela colocava defeito em tudo”, relembra, Isabel.

Ela também cita um episódio em que estava limpando o chão do corredor do 1º andar e pediu que dois motoristas parassem de circular até que o serviço fosse concluído, mas foi  surpreendida com a postura da dirigente.  “gritou que eu estava lá para limpar o chão que eles pisavam. Eu era paga pra isso e não podia reclamar.  Tenho testemunhas”, desabafou Isabel, acrescentando que sua saúde mental foi afetada com os sucessivos episódios.

Maria Elisabeth diz que durante o tempo em que esteve no sindicato, teria sido perseguida por Leninha também. “A presidente procurava qualquer coisinha no banheiro para eu fazer de novo. Ela colocou pessoas para me perseguir, para armar alguma coisa para poder me tirar do sindicato por justa causa”, lamentou, reforçando que também desenvolveu início de depressão.

A  diretora de assalariados da gestão atual, Adelina Mariana Batista, participou da entrevista a convite das denunciantes e disse que não concorda com a postura da presidente. Adelina chegou a abrir denúncia no Ministério Público do Trabalho contra Leninha em virtude da situação de outros funcionários que, segundo ela,  vem sofrendo assédio moral também.

“não aguento mais ver ela maltratando os funcionários com assédio moral e depois vim defender bandeira de assédio moral (…)  venho de uma luta constante, todos os dias, para defender direito do trabalhador e jamais vou aceitar nem que seja presidente, pode ser presidente do Brasil, pode ser quem for,  que venha tirar o direito do trabalhador. Assédio moral em qualquer categoria é crime”, sinalizou.

Em contato com o STTAR, uma funcionária que atendeu o telefone informou que Leninha deve se pronunciar em breve sobre o caso. Este veículo abre espaço para a defesa da presidente.

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