Ex-funcionários do Colégio Auxiliadora não conseguem emprego, após assassinato da garota Beatriz

Os ex-funcionários de Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Fábio Souza e Erildo José do Nascimento, concederam nesta segunda-feira (11), entrevista ao programa Edenevaldo Alves.

Os dois alegam que estão sem trabalhar, após o crime da garota Beatriz Angélica Mota, assassinada no dia 10 de dezembro de 2015.

“Estamos correndo atrás de emprego e não conseguimos. Não consigo seguir em frente, porque fico relembrando os acontecimentos, tudo que aconteceu na delegacia, distribuí currículo para várias empresas, mas até agora nada. Quero que abram às portas, pois nós somos inocentes”, disse Fábio Souza.

Erildo José também relata as dificuldades e afirma que “as postas foram fechadas” após o crime, pois segundo ele, quando as empresas ficam sabendo que os dois já trabalharam no auxiliadora, recusam contratá-los.

“Sou pai de família e passo dificuldades em casa, estou com duas contas de água atrasadas, algumas pessoas de Recife mandam ajuda e quando analisam que já fomos do Auxiliadora, descartam a possibilidade de oferecer emprego, a sociedade pensa que sou bandido, mas isso não é verdade, quero que um dia essa morte seja esclarecida”, ressaltou Erildo José, que é cunhado de Fábio Souza.

O terceiro personagem citado na época, foi Erildo José do Nascimento, que concedeu entrevista ao Blog em abril de 1016. Ele seria o que segundo a polícia, pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia do crime e disse não ter estado em momento algum na quadra.

Erildo trabalhava há 8 anos no Colégio Maria Auxiliadora como assistente de piscina e exercia em ocasiões distintas, outras funções. Ele nega a versão da polícia, de que teria mentido várias vezes em depoimento.

No dia 10 de dezembro de 2015, ele conta que durante o dia trabalhou como servente de pedreiro e às 17h deixou o Colégio. Mas, ele retornou a noite para trabalhar como guardador de carro, nas proximidades do banco Itaú, que fica ao lado da escola.

Fábio Souza Campos é o 1º personagem citado pela polícia, que no dia do crime, teria trabalhado sozinho na principal guarita da instituição, que fica em frente a Praça Nossa Senhora Auxiliadora com a função de identificar apenas a entrada de funcionários em seus veículos, sendo que, duas alunas também estacionaram seus carros no local porque, de acordo com o personagem, ele conhecia as estudantes.

 

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