Ex-funcionários de construtora permanecem acampados em frente à sede do Ministério da Integração em Salgueiro

Continuam acampados em frente à sede do Ministério da Integração Nacional, em Salgueiro, no Sertão Central, os ex-funcionários da construtora Emsa, empresa que fez parte do consórcio para execução das obras do Eixo Norte da Transposição do Rio Francisco. Os mesmos cobram pagamentos pelos serviços prestados a construtora, segundo esses trabalhadores como a empresa não está mais a frente das obras eles esperam que o Ministério da Integração os ajude a receber os atrasados. Ainda de acordo com o movimento, são 1.639 trabalhadores que ficaram prejudicados, muitos desses estão passando por necessidades em suas casas e que por isso a única forma é protestar em frente à sede do Ministério no município.
Os trabalhadores reclamam que até esse momento nenhum político da região se quer se pronunciou, é como se nada tivesse acontecendo e nenhum pai de família estivesse prejudicado com essa situação. Um deles comentou que, durante essa segunda-feira (23), foram realizadas manifestações no canteiro de obras em Pena Forte (CE) e em frente ao Ministério em Salgueiro. Ele ainda disse que alguns trabalhadores tem recebido ajuda de pessoas de outros lugares, mas o mesmo espera contar com a sensibilidade de prefeitos e vereadores, ainda de deputados e outras autoridades.
Segundo o portal Sertão Central, o ex-funcionário informou ainda que a ocupação na frente da sede do Ministério da Integração vai continuar até que o dinheiro seja liberado, eles esperam que isso aconteça o mais rápido possível, pois muitos já estão desesperados. Já o Ministério da Integração diz em nota que não há pagamentos pendentes com relação ao consórcio Emsa-Siton, que era o responsável pela primeira etapa (1N) da obra do Projeto São Francisco. O valor das últimas medições referente ao trabalho executado foi devidamente depositado. Ainda de acordo com a nota, os funcionários que atuam ou atuaram na execução das obras do Projeto São Francisco são contratados diretamente pelas construtoras/consórcios, responsáveis pelo pagamento de salários e direitos de cada trabalhador.
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