Etapa 11: O que muda com o “novo normal” do plano de flexibilização em Pernambuco

Pernambuco já entrou no que o governo do estado considera de o “novo normal” na convivência da população com o coronavírus dentro do plano de flexibilização das atividades econômicas. Porém, na prática, a chegada na etapa 11, a última, não vai significar nenhuma grande alteração no que diz respeito às atividades econômicas. Todas estão liberadas, porém com protocolos gerais e específicos a serem seguidos, além de uma carga de capacidade referente a cada uma. A mudança maior, a partir de agora, é o calendário do sistema de educação de Pernambuco, com a retomada das aulas presenciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil da rede privada a partir de 10 de novembro.

Em relação às atividades econômicas, o governo do estado vai continuar fazendo a análise dos números em cada Gerência Regional de Saúde (Geres) para avaliar o que poderá flexibilizar ou retroceder em relação às capacidades. “Vamos continuar dialogando com cada setor para ajustar as calibragens de carga. Com isso, podemos ampliar, diminuir ou paralisar, sempre em consonância com os impactos nos números da pandemia no estado”, disse Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Desde que o plano de convivência com o coronavírus foi lançado pelo governo do estado, Bruno Schwambach ressaltou que o plano era flexível, baseado nos números de contaminação e de óbitos em Pernambuco, podendo avançar ou retroceder nas etapas. A primeira etapa começou a valer no dia 1º de junho e, desde então, aconteceram avanços regionais, baseados nos dados de cada Geres. Na Região Metropolitana do Recife não foi preciso fazer nenhum retrocesso das etapas de flexibilização. Em agosto, por concentrar um grande número de casos, Araripina e Ouricuri retrocederam para um isolamento mais rígido com o fechamento do comércio considerado não essencial por um período de 10 dias.

O Governo de Pernambuco também vem analisando, desde outubro, propostas para a realização de eventos com até 1.500 pessoas. Agora são permitidos eventos com, no máximo, 300 pessoas ou 50% da capacidade do espaço. A liberação de eventos maiores, no entanto, só é válida a partir de 1º de dezembro. “Os grandes eventos têm uma complexidade maior e temos que ter maiores cuidados para que aconteça um evento que traga muitos casos de contaminação. Vamos analisar as propostas individualmente para liberar ou não”, explicou Schwambach.

As diretrizes para as solicitações foram divulgadas na última segunda-feira pelo governo do estado e, inicialmente, só serão válidas para eventos em espaços fechados. Além disso, o proponente deve ser de personalidade jurídica privada, podendo ser o promotor ou o estabelecimento. As solicitações serão avaliadas por um grupo de trabalho e o evento vai passar por autorização específica dos Bombeiros, como já acontecia, como também da Vigilância Sanitária.

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