Estudo do TCE-PE encontra 800  escolas em Pernambuco  com alguma precariedade na infraestrutura;  Petrolina na lista

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior  afirmou durante entrevista no Programa Edenevaldo Alves nesta sexta-feira (19), que um estudo realizado pelo TCE,  sobre  a precariedade na infraestrutura das escolas municipais,  encontrou 800 unidades de ensino com  problemas estruturais em todo o estado. De acordo com ele, Petrolina está na lista.

A pesquisa  realizada nos 184 municípios de Pernambuco aponta, entre os casos  mais graves,  ausência de  assentos e descargas dos sanitários,  estrutura  comprometida do prédio, falta de carteira nas salas de aula e ausência de  acessibilidade.

O presidente afirma que  foi realizado levantamentos in locuo e em seguida elaborado o relatório  que identifica as escolas que necessitam de mudanças e melhorias.  Ele explica que o TCE está tomando as providências e chamado os prefeitos e secretários de educação para a assinatura do Termo de Ajuste de Gestão (TAG). “Eles devem se comprometer, no prazo monitoravel de 30, 40, 60, 90 dias a  ajustar a questões das escola, resolver essas questões de condições mínimas. A partir daí o Tribunal de Contas vai monitorar”, assegurou.

Dirceu afirmou que não só em Petrolina, como todos os  municípios da região do São Francisco  tiveram escolas com algum problema estrutural.  “Nosso critério foi:  pegamos as piores escolas  no patamar crítico,  fomos em todos os municípios verificar o que tem  de crítico. Por exemplo, eu não me lembro de Petrolina, mas Petrolina entrou,  mas pode ter entrado porque tem escolas   em situações críticas ou pode ter entrado porque a gente foi  no mínimo a duas escolas por município, então escolhemos aqui as  duas piores… isso não significa que Petrolina tem escolas proibitivas. Eu não sei, não me recordo, mas que as duas piores no mínimo, entraram em nosso trabalho, certamente. Não houve nenhum município que não teve uma amostragem  na análise do tribunal”, explicou.

da redação

Fechado para comentários

Veja também

Católicos e ortodoxos podem reunificar a data da Páscoa e torná-la “fixa” em 2025; entenda

Entra ano, sai ano e fica a pergunta: quando caem os feriados móveis de carnaval, Páscoa e…