Entenda quem pode fazer teste para coronavírus pelo plano de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou uma medida no Diário Oficial da União que determina que todos os planos de saúde cubram o teste sorológico para a COVID-19. O exame detecta a presença de anticorpos contra o novo coronavírus, ou seja, indica se a pessoa testada já teve contato com o vírus e acionou as defesas do organismo. Mas a norma é válida apenas para pacientes que apresentam sintomas da doença.

O procedimento agora é uma cobertura obrigatória para os planos de saúde nas segmentações ambulatorial, hospitalar (com ou sem obstetrícia) e referência.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal, o paciente deve estar dentro das exigências para fazer o teste. “Embora o rol de cobertura obrigatória seja exemplificativo e a obrigatoriedade, portanto, já existisse, agora a inclusão foi oficializada. Cabe ao paciente que apresentar sintomas gripais e síndrome respiratória aguda estar atento às orientações e fazer valer o seu direito, uma vez que, mesmo com determinações legais, não é raro que enfrente barreiras de acesso aos procedimentos”, ressalta.

Para estar apto a fazer o teste, o paciente deve apresentar os seguintes quadros clínicos:
Síndrome gripal: quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória.
Síndrome Respiratória Aguda Grave: desconforto respiratório/ dificuldade para respirar ou pressão persistente no tórax ou saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.

Teste de Sorologia

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o exame de sorologia é feito com o uso de amostras de sangue, soro ou plasma. Ele identifica os anticorpos (IgM/IgG) caso a pessoa tenha tido contato recente com o vírus ou já tenha estado doente, com a Covid-19, e esteja se recupeerando ou recuperada. No entanto, essas defesas do organismo só são identificadas pelo menos oito dias depois da infecção. (Diáriodepernambuco)

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