Em greve, vigilantes da Bahia fazem protesto; População de Juazeiro buscou agências bancárias de Petrolina para resolver pendências

A greve por tempo indeterminado dos vigilantes que prestam serviço em várias instituições da Bahia chega ao segundo dia nesta quarta-feira (11). Em juazeiro (BA) parte da população foi pega de surpresa e teve que resolver pendências nas agencias bancárias de Petrolina. 11 bancos tiveram atendimento interrompido na cidade.

Segundo o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado (Sindivigilantes), a decisão da greve ocorreu durante uma assembleia coletiva e depois de muitas tentativas de reajuste salarial. São cerca de 30 mil profissionais que atuam na segurança privada na Bahia, principalmente em bancos, órgãos públicos, escolas e shoppings.

De acordo com o Sindivigilantes, a categoria reclama também da falta de uma convenção coletiva de reajuste salarial (a última ocorreu em fevereiro de 2018) e perda salarial acumulada diante da inflação. Eles argumentam também que, sem uma convenção coletiva, os profissionais ficam desprotegidos, inseguros e com riscos de vida.

O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada da Bahia (sindesp-ba), Paulo Cruz, informou que foi pego de surpresa com a greve dos vigilantes porque, segundo ele, a negociação entre patrões e categoria estava em curso, quando a mobilização começou. Ainda de acordo com ele, as empresas fizeram uma proposta inicial de 1,5% de reajuste, para dar início à negociação. Paulo Cruz ainda informou que as empresas irão acionar a Justiça para adotar as medidas cabíveis em relação ao caso.

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