Eleições 2016-Juazeiro: Justiça ainda não deu parecer sobre processo eleitoral de Joseph Bandeira por Edenevaldo Alves Postado em 22 de julho de 2016 Após dar entrada nos últimos dias em liminar para suspender o processo que o deixa inelegível, o ex-prefeito de Juazeiro Joseph Bandeira (SDD) recebeu a notícia da justiça informando que a ação não foi julgada. O prefeito só terá apreciado seu pedido em 60 dias, após o cumprimento de solicitações judiciais nos autos. Com essa decisão, o pré-candidato continua em situação de inelegibilidade. Mesmo ciente dessa situação, Joseph mantém sua pré-candidatura nas ruas e segue realizando diálogos para as eleições. Vale lembrar que em 2012 e 2014, o até então petista e pessebista, respectivamente, também concorreu aos pelitos sem certezas jurídicas trazendo problemas para o processo. A magistrada do processo também despachou que a apreciação da liminar será feita após a apresentação da contestação pelo réu. As entidades públicas têm prazo de 30 dias para apresentar contestação, contados de sua citação. Ocorre que o prazo ultrapassará o período de convenção partidária que pela nova legislação vai até 05 de agosto. Joseph que sempre aparece na relação de pessoas públicas inelegíveis, afirmou que está apto para concorrer a mais uma eleição. “Eu estou na lista do TCU (Tribunal de Contas da União), citado em dois casos: Tive uma ação penal ligada ao lixão de Juazeiro em 2012, mas prestei contas desse processo, mesmo eu sendo acusado de não ter prestado esclarecimentos. Havia também uma outra alegação, de que eu era o responsável pela prestação de contas quando fui prefeito. O Juiz demorou julgar o processo e no dia 31 de julho de 2015 (três anos depois de deixar a prefeitura), o juiz federal me absorveu porque não tinha obrigação de prestar contas e toda vez eu saio nessa lista e até hoje tento resolver esse problemas, nos próximos dias não estarei mais nesta lista do TCU. No TCM não tenho problemas, e nem no TCE e se eu tiver, é por conta de um convênio de um documento que faltou prestar contas, mas a culpa disso não é do gestor”, explicou.
