‘É errôneo afirmar que os problemas respiratórios neste período são provocados pela fuligem’, afirma coordenadora de Meio Ambiente da Agrovale por Postado em 29 de outubro de 2019 A fuligem derivada da queima de cana-de-açúcar em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) é um assunto pautado tanto na comunidade em geral quanto em pesquisas e estudos no meio acadêmico. Uma recente campanha intitulada “Pelo Fim da Fuligem em nossa cidade. Nossa saúde é prioridade” do Programa Viva Bem na Petrolina FM, acendeu ainda mais a discussão sobre o tema e tem mobilizado a população do Vale do São Francisco a exigir respostas sobre a problemática. Neste sentido a coordenadora do departamento de Meio Ambiente da Agrovale, Thais Tavares, explicou durante entrevista ao Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM que os embasamentos científicos apresentados por especialistas que estudam o tema, afirma que a fuligem não causa danos à saúde. Ela salientou ainda que não existe até o dado momento estudos científicos conclusivos que confirme o problema. ” É errôneo afirmar que os casos de incidência neste período, aqui na região, é devido a fuligem. O que se tem hoje na literatura, discussão entre os principais especialistas que estudam o tema, é que a fuligem não causa danos à saúde, principalmente sobre em casos respiratórios. Entretanto, é importante dizer que, hoje não se tem nenhum trabalho científico que comprove/ conclua a influência efetiva da fuligem sobre a incidência de doenças cardiorrespiratórias”, pontuou. O advogado da Agrovale, Shael Caires, que também participou da entrevista, salientou que empresa busca produzir um estudo pautado nos fatores climáticos da região semiárida e assim, constituir um embasamento científico local. “A Agrovale tem chamado para fazer parceria, tanto a Univasf, quanto a Universidade Federal de Alagoas, inclusive outros órgãos da sociedade organizada, exatamente para elaborar estudos que nascem aqui, que nasça em Juazeiro e Petrolina, que consiga observar todas as peculiaridades”, assegurou.