Dois anos depois, primeiros pernambucanos com Covid-19 tomaram três doses e mantêm cuidados

Era fevereiro de 2020 quando uma viagem de férias ao Egito e à Itália do casal Sylvio e Solange Cavalcanti se transformou em uma dor de cabeça. Ao voltarem ao Brasil, já em março, os dois foram diagnosticados com Covid-19, sendo os primeiros pernambucanos a terem a doença confirmada oficialmente, um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevar a doença à pandemia.

Dois anos depois, Solange relatou à Folha de Pernambuco que já tomou as três doses da vacina contra o coronavírus e, apesar do cenário melhor da pandemia, mantém os cuidados ao lado do marido.

“Estou bem, já tomei as três doses. Meu marido também já tomou, minha mãe”, disse Solange, que afirmou tomar a quarta dose caso seja preciso. “Eu ainda estou com ansiedade porque a gente fica preso, eu fico muito triste. Não pode dar um abraço em ninguém, todo mundo preso dentro de casa”, completou, ao citar como vem sendo a rotina.

De acordo com Solange, ela e o marido fazem poucas atividades fora de casa, apesar do ciclo vacinal completo. “A gente dá uma caminhada no calçadão. Boto a máscara, o tênis e vou caminhar. Ficamos meio traumatizados, tanta gente, tantos amigos que morreram”, acrescentou.

“A gente sai, mas sai muito pouco. Não tem quem passe dois anos sem sair de casa, mas quando sai, temos todos os cuidados. Aqui em casa a gente vai continuar usando máscara, a gente sabe o que passou”, finalizou Solange.

Nem Solange, nem Sylvio e nem a mãe dela, Joana d’Arc, que também contraiu a doença, chegaram a se reinfectar. Sylvio, que precisou ficar 61 dias intubado, segue em tratamento com especialistas por ter perdido muita massa muscular durante a internação. (Folha PE).

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