Desde a saída de Pedro Guimarães, Caixa recebeu 60 denúncias de assédio

Pelo menos 60 denúncias de assédio foram registradas na Caixa, desde a saída de Pedro Guimarães, em 30 de junho. Uma equipe formada por 20 mulheres se reveza em chats, WhatsApp e e-mails para ouvir funcionários que têm registrado comportamentos inapropriados no banco.

A Caixa não divulgou dados sobre as novas denúncias, mas pessoas próximas às investigações revelaram o número. A nova presidente da Caixa tem acompanhado a investigação de perto. Ela costuma descer com frequência para acompanhar todo o processo, segundo auxiliares. Para dar maior transparência à apuração, o Conselho de Administração da Caixa decidiu pela contratação de uma empresa independente e, nos próximos dias, o banco deve anunciar a contratação de um escritório de advocacia e de uma consultoria para auxiliar nas investigações das irregularidades.

Dessa forma, a Caixa garante isenção e demonstra compromisso com a apuração dos casos, tendo em vista, que, segundo relato de testemunhas, as denúncias eram acobertadas pela cúpula do banco na gestão de Guimarães.

Para enfrentar uma das sua maiores crises institucionais, a força-tarefa criada para a apuração dos casos de assédio conta com o apoio de funcionários cedidos pela Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU). Eles compõem um comitê de acompanhamento, com membros do Conselho de Administração da Caixa.

Em outra frente, o Ministério Público Federal também está apurando as denúncias de assédio sexual e o Ministério Público do Trabalho, de assédio moral. Os processos correm em sigilo. (Folha PE)

 

 

 

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