Deputado de Juazeiro apresenta impactos da privatização da Eletrobras/Chesf

Acompanhado dos eletricitários da Companhia Hidrelétrica do São Francisco- Chesf, o deputado estadual Zó (PCdoB) pleiteou apoio aos 63 deputados estaduais da Bahia contra a privatização de uma das maiores geradoras de energia do planeta, a Eletrobras/Chesf. Durante essa terça-feira (19), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o parlamentar dedicou-se com afinco para obter o máximo de apoio na luta pela manutenção deste patrimônio público do Brasil.

O deputado estadual Zó (PCdoB) declara que a privatização significa expropriar a população de bens que são seus. “O presidente Michel Temer quer entregar a Eletrobras a preço de nada, alegando que é para equilibrar a economia do Brasil. Recentemente Temer perdoou dívidas do Itaú, no valor de 25 bilhões e do Santander em 338 milhões, além disso, abriu mão do Fundo de Assistência ao Trabalhador, o Funrural, a dívida de 17 bilhões. O valor que ele pretende vender a Eletrobras é de apenas 20 bilhões. Impossível compreender este equilíbrio financeiro”.

De acordo com eletricitários foram investidos na Eletrobras desde 1953, aproximadamente 400 bilhões, portanto vender por 20 bilhões seria um presente para a iniciativa privada com consequências drásticas a população brasileira.

Zó salienta que o ato de privatizar a Chesf não reduzirá em nada a dívida pública, só terão prejuízos como o aumento em cerca de 16% da conta de luz, o retorno dos apagões, precarização das condições de trabalho e desemprego em massa, as regiões afastadas terão o serviço comprometido, e isso se tiver. Além disso é um crime de Lesa-pátria, ou seja, países como Estados Unidos, Canadá, França e Japão as empresas estatais controlam o setor hidroelétrico.

” É notório que só temos a perder. Lutarei incansavelmente para não permitir a privatização, pois os países que são fortes economicamente precisam cuidar dos seus recursos hídricos”, alertou Zó.

Em plenário Zó foi apoiado pelos deputados da Alba pela iniciativa parabenizando pelo enfrentamento contra a privatização da Eletrobras e consequentemente da Chesf.

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