DCE da Univasf rebate Associação de Policiais e Bombeiros e de seus familiares do Estado da Bahia; confira na íntegra

O Diretório Central dos Estudantes da Univasf vem a público manifestar suas convicções na democracia, no Estado de Direito e no diálogo.

A charge (foto acima).  é uma manifestação artística, crítica e reflexiva. É da natureza das charges.
Em geral a atividade foi positivamente saudada pela população da região, mas há muito que refletir dadas algumas repercussões sobre o cartaz do evento deste 24 de outubro de 2018, promovido por este Diretório estudantil.

O autor, Latuff, é conhecido nacional e internacionalmente pela sua obra de denúncia de situações de opressão e injustiças.

Há policiais que trabalham diuturnamente dentro dos marcos constitucionais, sem brutalidade, conforme a formação recebida nas Academias.

E há aqueles que extrapolam, fazendo de sua autoridade um instrumento para abusos e brutalidades. É sobre este segundo grupo de que a charge trata. É esta segunda conduta que repudiamos. É esta realidade que os Comandos das Polícias – todas elas – costumam publicamente condenar, justamente por conta de tais condutas comprometerem a imagem da corporação, o Estado democrático de Direito e abrir brechas para o terror. Terror e medo que podem anteceder a disseminação de falas ou atos fascistas.

Temos todos, sim, que ficar bastante preocupados com propostas de armamento generalizado da população. Este tipo de medida caso adotado colocará a vida de todos e inclusive dos policiais em risco ainda maior, muito ao invés de diminuir a violência.

No lugar da criminalização ou judicialização do cartaz e do evento, este Diretório Central dos Estudantes se coloca à disposição das autoridades e entidades policiais democráticas para desenvolver um diálogo acerca da polícia que temos e da polícia que precisamos.

Redução da letalidade, combate ao abuso de autoridade e aos desvios de função, melhores condições de trabalho e remuneração, entre outros, que devem ser pontos para uma pauta comum. Pensamos que o combate aos excessos e à brutalidade policial também são de interesse das entidades representativas dos policiais e da sociedade como um todo.

Discutir a realidade apresentada pelo citado Fórum Brasileiro de Segurança Pública pode ser o ponto de partida para o debate em um outro momento. Mundialmente, a polícia que menos mata é a polícia que menos morre. Este deve ser nosso horizonte. Um pacto pela vida real e concreto.

Não será em um ambiente fascista que os direitos dos cidadãos e dos policiais serão resguardados.
Será num regime democrático.

2 Comentários

  1. Felipe

    25 de outubro de 2018 em 15:18

    o DCE da univasf é um LIXO.

  2. Gomes

    25 de outubro de 2018 em 19:45

    Expressar repúdio contra policia quatro dias antes das eleições, isso está mais para campanha eleitoral. O que vocês pensam para combater a violência? chama a polícia para discutir o que realmente a sociedade precisa que é segurança. Façam alguma coisa pelos drogados e pelos ladrões que colocam uma arma num cidadão de bem. Ah vamos deixar de demagogia barata e vão atrás do que realmente a sociedade precisa!

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