Cremepe: Médicos relatam insatisfação da categoria e justificam paralisações em Petrolina (PE)

De acordo com a secretária-geral do sindicato, Claudia Beatriz, a insatisfação da categoria é generalizada. ” Não há avanços. A gestão de saúde local só nos responde via ofício. A situação se agrava e, além da insegurança, os colegas médicos estão lidando com condições precárias e ausência de insumos necessários para o atendimento à população”, pontuou. Na última semana de junho, médicos, pacientes e funcionários da Unidade Básica de Saúde (UBS), Parteira Idalina dos Santos, localizada no bairro São Gonçalo, foram alvo de atentado a tiros, expondo todas as pessoas ao risco de vida.

O movimento promovido pelos médicos da rede municipal tem por objetivo de garantir à cidade um sistema público de saúde com qualidade. “É necessário que a população petrolinense compreenda que a nossa luta é para que o serviço de saúde da cidade tenha sua qualidade garantida. Os profissionais estão trabalhando em ambientes insalubres e sob risco de vida, devido à violência local, para garantir o atendimento. Seguiremos em busca de uma discussão mais ampla para que esses problemas sejam solucionados”, afirmou.

A categoria aprovou a manutenção da paralisação de 48h, além do indicativo de nova paralisação para os dias 20, 21 e 22 de julho, caso não haja resposta para o novo ofício que será encaminhado à secretaria municipal de saúde, solicitando a data de uma reunião com os gestores, com prazo de 72h. O movimento também aguarda o retorno das atividades do legislativo municipal, para solicitar uma audiência pública, com a finalidade de encontrar soluções para o impasse.

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