Covid-19: Petrolina atinge pico de contaminação no início de agosto e curva apresenta queda por Edenevaldo Alves Postado em 20 de agosto de 2020 Os dados da pesquisa desenvolvida pelo Curso de Economia da Facape mostram que Petrolina atingiu o pico da curva de contaminação do novo coronavírus entre 27 de julho a 2 de agosto. Inicialmente, o pico estava previsto para o dia 21 de agosto, no entanto, o professor doutor João Ricardo, coordenador da pesquisa da Facape confirmou hoje em entrevista ao Programa Viva Bem na Petrolina FM, que o fato ocorreu bem antes do estimado. “Em Juazeiro o pico ocorreu primeiro, ainda no final de julho chegou a 502 novos casos na semana entre 20 a 26 de julho, e depois começou a declinar. Na semana passada, foram 327 casos na cidade. Em Petrolina, o picou foi um pouco depois, entre 27 de julho e 2 de agosto foram 487 novos casos, depois na semana seguinte 485 casos e diminuiu para 302 na última semana”, explicou o pesquisador. Diante do atual cenário, o município de Petrolina agora caminha para novos momentos na pandemia, e o comportamento da população será decisivo para esses novos rumos, como explica o professor João Ricardo: “Podemos considerar que temos uma boa notícia, que é essa redução da velocidade com que os novos casos aparecem na região. Agora o que buscamos entender é o que vai acontecer a partir desse momento. As possibilidades são: uma queda rápida no número de casos semanais e entrar a fase decrescente da curva, outra possibilidade é uma queda lenta do número de novos casos com uma estabilidade por um longo período de pico da curva formando um platô, e, existe a possibilidade de voltar a aumentar a quantidade de novos casos e a curva ter um outro pico. Basicamente quem vai definir isso é o comportamento da população, se mantiver os protocolos, níveis de isolamento, distanciamento, continuar usando máscara, álcool em gel, é possível que se tenha essa desejada queda, agora, se a população não colaborar, tem a possibilidade até de voltar a subir os novos casos semanais e esse seria o pior cenário, pois vai impactar diretamente no uso de leitos de hospitais e fazer inclusive com que as autoridades tenham que voltar com as medidas de maior isolamento”, ressaltou.
