Corpos de família morta durante tentativa de assalto a bancos no Ceará são sepultados em Serra Talhada e São José do Belmonte

Os corpos da família pernambucana que morreu durante um tiroteio na cidade de Milagres, na região do Cariri do Ceará, foram sepultados na manhã deste sábado (8) no Sertão de Pernambuco. sob forte comoção com orações e aplausos. Duas das vítimas foram enterradas às 10h no Cemitério Municipal de Serra Talhada. As outras devem ser sepultadas em São José do Belmonte.

Ao todo, cinco membros de uma mesma família pernambucana morreram no tiroteio, ocorrido na madrugada dessa sexta-feira (7) após um grupo de bandidos tentar assaltar uma agência bancária no Ceará. É que o empresário João Batista Magalhães, de 40 anos, e o filho Vinícius Magalhães, de 14 anos, ambos naturais de Serra Talhada, estavam na cidade de Milagres para buscar três parentes que chegaram de São Paulo: Cícero Tenório dos Santos, 60, a esposa Claudinei Campos de Souza, 42, e o filho do casal Gustavo Tenório dos Santos, de 13 anos.

Segundo testemunhas, os pernambucanos foram sequestrados e usados como escudos humanos pelos assaltantes durante a troca de tiros com a polícia. Eles morreram na hora, mas tiveram os corpos periciados pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Juazeiro do Norte, a cerca de 60 quilômetros de Milagres. Por isso, os corpos só chegaram em Serra Talhada por volta das 23h de sexta-feira e só puderam ser enterrados neste sábado.

Viagem ao Ceará

De acordo com familiares, João Batista tinha ido a Juazeiro do Norte, no Ceará, por volta 21h30, buscar três parentes que estavam vindo de São Paulo para passar os festejos de fim de ano em Pernambuco. O voo deles chegou na cidade às 23h.

Quando o empresário voltava para Serra Talhada passou pelo local onde estava acontecendo a tentativa de assalto. Os criminosos tomaram o carro e fizeram o empresário, o adolescente e as três pessoas vindas de São Paulo de reféns, conforme informaram os familiares.

Perícia

A Secretaria da Seguraça Pública do Ceará confirmou a identificação de 8 das 14 pessoas mortas. Das 14 vítimas do tiroteio, seis eram reféns e outras oito são suspeitos de participação da quadrilha que tentou roubar as agências. Três criminosos foram presos.

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