Com o aumento no número de casos, Petrolina continua firme no enfrentamento à epidemia da microcefalia

03.05.16-centro-de-reabilitao-1
Em abril, a UPAE de Petrolina tornou-se referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco. A decisão foi tomada em uma reunião da qual participaram a direção e equipe multiprofissional da UPAE, gerência e regulação da VIII GERES, e o diretor do Hospital Dom Malan, Etiel Tavares Lins. Na ocasião, foi pedido apenas um prazo para que fossem realizadas algumas adaptações na unidade de saúde, com o objetivo de atender adequadamente os recém-nascidos.
 
A novidade é que todas as medidas foram tomadas dentro do prazo estipulado, e o atendimento deverá iniciar na próxima semana. Para marcar o início das atividades será realizado um mutirão de atendimento às crianças e suas famílias, que contará com 2 neuropediatras de Recife. No dia, estará disponível uma equipe multiprofissional, composta por assistentes sociais, terapeuta ocupacional, médicos e enfermeiros. O evento também contará com profissionais do Banco de Leite (BIAMA), INSS, Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE) e Secretaria Estadual de Saúde (SES).
 

O Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) – que em Petrolina gere a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) e o Hospital Dom Malan – recebeu uma comissão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que esteve em Pernambuco acompanhando as ações conjuntas em prol do enfrentamento à epidemia da microcefalia.

 
Participaram da visita o diretor estratégico da OMS, Christopher Dye; o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/Brasil), Juan Cortez; o gerente da Área de Vigilância, Controle e Prevenção de Doenças da OPAS/OMS, Marcos Espinal; e o coordenador da Unidade Técnica de Doenças Transmissíveis e Analise da Situação de Saúde da Opas Brasil, Enrique Vazquez; além do assessor Internacional do Ministério da Saúde, Eduardo Fujikawa.
 
No mês fevereiro, a OMS declarou situação de emergência em saúde pública de importância internacional, em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus zika e de uma possível relação da doença com quadros registrados de microcefalia e síndromes neurológicas no Brasil, sobretudo na região Nordeste.
 
Ciente desse mapa epidemiológico, o IMIP fundou (ainda em setembro de 2015), o Núcleo Central de Monitoramento e Estudo da Microcefalia. Desse modo, o IMIP e suas unidades gerenciadas – como a UPAE e HDM – passaram a se tornar referência de atenção às crianças com microcefalia, desempenhando um papel relevante no enfrentamento dessa nova realidade.
 
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