Coluna Literária do Domingo por Edenevaldo Alves Postado em 22 de outubro de 2023 Amigo olhe a poeiraOlhe a estradaOlhe os garranchosQue arranham pensamentosEntre o cascalhoVá seperando os espinhosNão esqueça que os caminhosSão difíceis pra danarNem todo atalhoDiminui uma distânciaNem toda ancia no final tem alegriaVeja na flor que o espinho lhe vigíaA noite adormece o diaE a lua vem lhe ninarDevagarinhoVá pelo cheiro das floresSiga os amoresNunca deixe prá depoisNem tudo é certoComo quatro é dois e doisNem todo amor merece todo coraçãoSe a poesia ainda não lhe trouxe o fermentoE o sofrimento entre o amor, ganhou a vezNem tudo é eterno quando a gente sonhaPor isso amigoNão se entregue agoraTalvez um dia o mundo lhe peça perdãoPor isso não se perca nãoOs amores vão e a gente fica. Flávio José