Chesf tranquiliza população sobre rompimento de barragem em Paulo Afonso (BA)

“Qual o risco de uma barragem desse tipo tende a romper? Geralmente a gente trabalha com 1 para 100 mil, então é um número muito baixo”. A frase é do engenheiro Luis Edmundo Campos, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da Bahia (CREA), sobre o tamanho da possibilidade de rompimento da barragem da Usina Paulo Afonso (BA).

O engenheiro foi procurado por uma equipe do Jornal da Manhã da TV Bahia que veiculou uma reportagem mostrando a preocupação de alguns moradores de Paulo Afonso por conta do que acreditam ser um vazamento de água no pé da barragem, no lado de fora.

É normal nesse tipo de barragem que haja esse fluxo de água por dentro dela ou por baixo dela. A preocupação é se esse fluxo aumenta ou não, e principalmente se a água é limpa ou não, se a água for turva significa realinhamento de material, mas quanto a passagem de água, é normal”, afirmou o presidente do órgão.

Porém, Edmundo foi cauteloso ao informar que na engenharia não existe risco zero nas obras: “A gente não pode dizer que existe o risco zero na engenharia, apesar de que todas as obras deveriam ser seguras, mas a gente quer dar esse número para poder quantificar o determinado valor”.

A reportagem do jornal também ouviu a Companhia Hidroelétrica do São Francisco: “A Chesf confirmou o que disse o presidente do Crea – As chamadas *surgências são normais, assim como as canaletas, e que havia apenas uma preocupação com o lançamento de esgotos doméstico nelas. A Chesf disse ainda que tem um criterioso programa de manutenção das instalações das usinas que faz inspeções constantes e que atende a todas as exigências legais.” (PA4).

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