CHAPA 2: Candidatos à reitoria e vice-reitoria da Univasf respondem perguntas

Iniciando a série de entrevistas com os candidatos que disputarão os cargos de reitor e vice  da Universidade Federal do Vale do São Francisco  para o quadriênio 2020-2024, o Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM recebeu nesta terça-feira (29), os dois professores  da instituição que integram a chapa 2 intitulada  ‘Energia para Mudar’ e concorrerão no próximo dia 5 de novembro ao posto.

O candidato a Reitor,  Jorge Luis Cavalcanti,  explicou sobre as pretensões ao cargo.  “A Univasf ela é minha vida. Eu passo  praticamente quase o mesmo tempo na Univasf o tempo que eu passo com minha família. É impossível eu não estar sensibilizado com esse tempo de vulnerabilidade institucional que nós  estamos passando. Eu almejo ser reitor, sim, para um projeto de transformação  que vai tornar nossa universidade mais pulsante e que nos instigue, a cada dia, a buscar novos desafios. Nós precisamos voltar a ser uma referência para o nosso povo sertanejo”, pontuou.

O professor Ferdinando Carvalho, candidato a vice, salientou que a gestão buscará ser mais ‘sustentável’. “Eu convido toda a comunidade acadêmica a fazer a seguinte reflexão ‘Esses oito anos que passaram está bom? se está bom vamos continuar, se está ruim, acho que é a hora de modificar’, porque ser reitor e vice reitor? para desburocratizar, envolver mais tecnologia, ser mais sustentável, e que de fato seja a Univasf que sempre sonhamos”, disse.

Ao ser questionado sobre  a lista tríplice, que é a relação dos nomes elaborados e enviados ao chefe do poder Executivo para que um candidato seja escolhido, o  professor Jorge expôs sua posição. “Sempre defendemos e não poderia ser diferente o respeito às regras institucionais impostas, desde as resolução da nossa instituição, as normativas do MEC e as leis que norteiam, que balizam  as eleições de reitores em todas as universidades brasileiras, são legislações que têm mais de 50 anos,  que poderiam já ter sido alteradas/modificadas, mas não foram. A gente defende  também que a nomeação do reitor seja o primeiro colocado da consulta a comunidade acadêmica”, pontuou.

Na ocasião  os candidatos também foram questionados sobre o Programa Future-se do Governo Federal. O professor Ferdinando, que integra ao Conselho Universitário da universidade,  afirmou que  a iniciativa  fere a autonomia de professores e técnicos. “O Conselho  votou contrário por unanimidade. O principal ponto que fere é a autonomia dos professores com relação a carreira docente, contratação, não mais por meio de concurso ou processo seletivo. Existe algumas coisas que o future-se precisa avançar, muito dificilmente, no Congresso nacional, a gente vai ter uma aprovação do future-se, porque transgride muitos artigos de nossa constituição. Nos somos contrários”.

Encerrando a participação na entrevista os candidatos da chapa 2 reforçaram  o compromisso em fortalecer as ações da assistência estudantil, extensão, ensino, pesquisa. Também foi pontuado a criação de mecanismos para ampliação dos  mestrados e doutorados em todos os campi além de garantir o mínimo de autonomia para o funcionamento as unidades que estão fora da sede.

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