Ceonco emite alerta para a prevenção no dia mundial de combate ao câncer de próstata por Edenevaldo Alves Postado em 17 de novembro de 2015 Com uma estimativa alta para o biênio 2014/2015, o câncer de próstata deve atingir a marca de 68.800 novos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Atualmente o Centro de Oncologia Dr. Muccini/Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (APAMI) tem em tratamento 4.780 pessoas, destes 105 foram novos diagnósticos até outubro deste ano. Depois do câncer de pele, o câncer de próstata é o mais comum em homens. A doença ocorre principalmente em homens mais velhos. Cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos, de acordo com o Instituto Oncoguia. A média de idade no momento do diagnóstico é de cerca de 66 anos. O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, seguido apenas pelo câncer de pulmão. “É importante que o homem não espere sentir algo fora do normal para procurar o médico, porque quando os sintomas começam a aparecer, a doença pode estar em estágio avançado. A recomendação é que o exame de toque associado ao PSA seja realizado anualmente a partir dos 50 anos. É um exame rápido e que deve ser obedecido independente da hereditariedade”, explica o médico urologista Josivan Amorim. Ainda não é conhecida a causa exata da maioria dos cânceres de próstata, mas pesquisadores descobriram alguns fatores de risco associados a mutações no DNA das células que podem fazer com que as células normais da próstata se desenvolvam de maneira anormal formando o câncer. Além de fatores como ser negro, obesidade e tabagismo. O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não causa sintomas, já em estágio avançado pode causar fluxo urinário fraco ou interrompido, impotência, vontade de urinar frequentemente à noite, dor ou ardor durante a urina, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés, entre outros sintomas. “Atividades como se alimentar bem, praticar atividades físicas e evitar vícios torna-se um passo a favor da saúde”, concluiu o médico.