Caso Miguel: Sari Corte Real é condenada a oito anos e meio de reclusão

Sari Corte Real foi condenada a oito anos e seis meses de reclusão em regime fechado por abandono de incapaz — o que resultou na morte do garoto Miguel Otávio, de 5 anos, em 2 de junho de 2020. A decisão foi proferida pelo juiz José Renato Bizerra, da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente de Recife, capital de Pernambuco, na terça-feira (31), dois dias antes do aniversário da criança.

O juiz afirmou que “a conversão de pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos não é possível, já que supera quatro anos”. Sari, contudo, poderá recorrer da decisão em liberdade.

Segundo a sentença, “não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva. A sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado da decisão sobre o caso nas instâncias superiores em face de recurso, caso ocorra”.

Miguel Otávio morreu ao cair do 9º andar de um prédio de luxo, na capital pernambucana, onde a sua mãe, Mirtes Santana de Souza, trabalhava como diarista da família Corte Real. As investigações indicaram que Sari deixou a criança sozinha no elevador do condomínio onde mora.

Em 1º de julho de 2020, a ex-primeira-dama da cidade de Tamandaré foi indiciada pela polícia por abandono de incapaz com resultado de morte. Em 14 de julho do mesmo ano, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Sari pelo crime tipificado no indiciamento apresentado. (Metrópoles)

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