Caso Denirson: filho de médico assassinado consegue liberdade

Depois de cinco meses e 16 dias preso como suspeito de ter participação no assassinato do pai, o médico Denirson Paes, encontrado morto em Aldeia, em julho deste ano, o engenheiro Danilo Paes, 23 anos, deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (21). Danilo foi liberado do Complexo Prisional do Curado, no bairro do Sancho, após o pagamento de uma fiança de R$ 5 mil e entrega do passaporte à Justiça.

Apressado para ir logo embora, Danilo não quis dar entrevista, mas falou rapidamente ser inocente. Ele teve direito à liberdade provisória após a juíza Marília Falcone ter verificado que não há, nos autos, requisitos que exijam a decretação de uma prisão preventiva. O pedido de liberdade ao filho mais velho do médico foi solicitado pelo advogado Rafael Nunes na última audiência de instrução do caso, no dia 14 de dezembro.

Embora esteja em liberdade, Danilo terá que seguir algumas determinações, como não sair da comarca de Camaragibe, área onde o processo corre, não poder ter contato com as testemunhas no processo, a exemplo do irmão, Daniel Paes, e não sair de casa entre as 22 horas e seis da manhã. No despacho, a magistrada esclareceu, no entanto, que não analisou o mérito da questão. Isso significa que, se ao fim do processo a juíza concluir que Danilo tem culpa, ele poderá voltar a ser preso.

O corpo de Denirson Paes foi encontrado esquartejado e parcialmente carbonizado dentro da cacimba de casa, em Aldeia, no dia 4 julho deste ano. No dia seguinte, Danilo e a mãe, a farmacêutica Jussara Rodrigues da Silva Paes, 54 foram presos suspeitos de matar e ocultar o cadáver do médico. Jussara permanece presa na Colonia Penal Feminina do Bom Pastor, na Iputinga. A versão dela é que ela teria cometido o crime sozinha, em legítima defesa. (OP9).

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