Caso Beatriz: População grita por justiça em protesto neste sábado (9). Ato teve início na Ponte Presidente Dutra

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Apenas um grito ecoava sobre a Ponte Presidente Dutra na manhã desde sábado: Justiça. Familiares, amigos e uma multidão de petrolinenses e juazeirenses tomou conta da BR 407. O trânsito ficou parado, mas quem esteve no protesto, participou de alguma forma, seja, apitando, buzinando ou até mesmo aqueles que ficavam parados e observando o ato que pede uma resposta a questão: Quem matou Beatriz?

bia6Neste domingo será lembrado um mês do assassinato da garota.  No dia 10 de dezembro, Lúcia Mota e Sandro Romildo estavam participando de uma festa de formatura na escola onde Sandro Romildo dava aulas de inglês, no Colégio Maria Auxiliadora e, o casal levou sua filha de 7 anos, a garota Beatriz. Numa certa altura da festa a pequena saiu da presença dos pais. Preocupados, eles começaram a procurar Beatriz e, logo os outros convidados da festa se puseram a fazer o mesmo e, pouco tempo depois, horrorizados, os pais encontraram em um deposito de material esportivo da escola, a filha, Beatriz, morta a golpes de faca.

bia 5O Caso Beatriz continua sendo motivo de questionamentos da população que aguarda alguma resposta do crime. Após o primeiro protesto realizado no dia 28 de dezembro do ano passado, para exigir das autoridades a solução do caso, foi feita uma nova convocação geral envolvendo toda a comunidade Juazeirense e Petrolinense, para um novo protesto realizado neste sábado (o) com concentração na Ilha do Fogo.

Em seguida o grupo que utilizava faixas a cartazes vestidos de brando interditaram a Ponte Presidente Dutra por quase uma hora e a quem reclamou da situação. Alguns motociclistas furaram o bloqueio da manifestação motivados pela impaciência, outros como motoristas de carros de passeio e de caminhões apoiaram o manifesto e começaram um ‘buzinaço’. A caminhada seguiu até o Colégio Maria Auxiliadora e de mãos dadas, os participantes rezaram uma prece pela alma de Beatriz.

Para um dos idealizadores do protesto Marcos Brasil, algumas pessoas não deveriam reclamar da atitude que pede mais agilidade ao caso porque para ele, parar a ponte irá chamar a atenção das aBia 2autoridades.

“O caso está parado e esse ato representa a indignação de toda a comunidade. Parar a ponte significa um alerta às autoridades, não podemos concordar com esse silêncio que a cada dia fere pais e mães e família. Foi um crime brutal que aconteceu em um estabelecimento educacional tradicional. Será que ninguém viu? Peço que quem sabe de alguma coisa, ajude a polícia. Queremos que o governador seja firme nesse caso, qualquer um pode ser a próxima vítima”, desabafou.

bia3Rita de Cássia, uma das manifestantes, revelou que “o caso está muito lento. A justiça precisa ser ágil e precisamos de justiça, a sociedade não suporta mais esperar”.

Dirlene Borges da Cunha Lima disse que a violência em Juazeiro e Petrolina fez com que as pessoas gritassem por justiça. “Todos estar nessa ponte clamando por justiça pra que Deus conceda sabedoria as autoridades para descobrir o que está acontecendo com tantas barbaridades”, exclamou.

Um próxima manifestação foi marcada para o dia 18 de janeiro. Nesta data a população pretende pressionar o governador Paulo Câmara sobre o caso Beatriz. Ele estará em Petrolina para o  início do cadastramento dos agricultores da fruticultura irrigada do Programa Chapéu de Palha.

1 Comentário

  1. Vanília Miranda de Freitas Freire

    10 de janeiro de 2016 em 23:18

    Todos estamos esperando a solução para este caso horroroso que aconteceu em nossa cidade. O caso Beatriz não pode ficar impune, clamamos por justiça!!!

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