Caso Beatriz: “outra funcionária tinha acesso ao circuito de câmeras do colégio”, diz delegada; suspeito nega ter apagado imagens

A delegada do Caso Beatriz, Polyanna Neri reforçou em entrevista que as imagens apagadas do circuito interno e que foram recuperadas  podem revelar o desfecho do crime, ocorrido no dia 10 de dezembro de 2015 no Colégio Auxiliadora.

“Essas imagens podem mostrar o suspeito que participou do crime durante a noite, e esse arquivo foi apagado”, disse.

A delegada considerou ainda que um dos avanços da investigação foi o pedido de prisão preventiva do suspeito de apagar as imagens.

“Nós avançamos significativamente com essa preventiva, ele nega que apagou as imagens, mas esse é um recomeço da investigação, existiram muitas desculpas para entregar o aparelho, marcavam vários dias e disso foi descoberto que tudo foi apagado”, enfatizou.

De acordo com a delegada, Allinson Henrique de Carvalho Cunha tinha uma empresa de informática e prestava serviço ao Colégio Auxiliadora e manuseava as câmeras de segurança.

“Ele e uma outra funcionária tinham acesso ao circuito, mas tudo segue em sigilo”, conclui a delegada.

3 Comentários

  1. Costa

    15 de dezembro de 2018 em 20:17

    Muitas desculpas para entregar o aparelho???

    E a polícia, justiça não tem poder de pegar aparelho sem prévia do funcionário????

    Muito estranho…

  2. Joseilton

    16 de dezembro de 2018 em 08:00

    Então tem que intimar ou pedi a prisão preventiva dessa funcionária, que todos sabem que é,e a Polícia Civil ainda a deixa solta,dessa forma as investigações são atrapalhadas! .

  3. Marinalva

    17 de dezembro de 2018 em 06:00

    Não existe crime perfeito, acho que a polícia sabe quem foi

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