Caso Beatriz: Juntas protocolaram notícia-crime no Ministério Público

As Juntas Codeputadas (PSOL) protocolaram uma notícia-crime no Ministério Público de Pernambuco, para que se instaure, de imediato, inquérito criminal para investigar condutas irregulares de alguns dos envolvidos no inquérito policial do Caso Beatriz.

“Após o cancelamento da audiência pública, que havia sido solicitada pela Deputada Dulcicleide Amorim e foi cancelada a pedido da parlamentar, decidimos nos manifestar sobre o tema. Em decisão tomada em conjunto com a presidência do PSOL-PE, entendemos que o melhor caminho para a apuração dos abusos praticados no inquérito de Beatriz não é a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)”.

As Juntas e o PSOL entendem que a condução da CPI será totalmente dominada pelo Governo do Estado, que tem maioria na Alepe.

Considerando as inúmeras omissões e ilegalidades praticadas durante o inquérito policial, a exemplo da destruição de imagens do circuito interno de segurança, a demissão do perito do caso após ser comprovada a venda de serviços privados, a troca constante de delegados do caso, além do atraso na identificação do DNA do suspeito, as Juntas Codeputadas entendem que existem elementos que justificam a notícia-crime.

A representação protocolada na Procuradoria Geral de Justiça – PGJ solicita a investigação e o indiciamento de Humberto Freire de Barros, atual Secretário de Defesa Social; Antônio de Pádua Vieira Cavalcanti, Ex-Secretário de Defesa Social; Angelo Fernandes Gioia, Ex-Secretário de Defesa Social; Diego Henrique Leonel de Oliveira Costa, Servidor Público demitido; Sara Machado e Marceone Ferreira Jacinto, Delegados da Polícia Civil de Pernambuco que atuaram no caso.

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