Câmara de Petrolina (PE): disparidade salarial entre os farmacêuticos contratados e os concursados é debatido pela Comissão de Saúde

A Comissão de Saúde da Câmara de Petrolina, representada por seu presidente, César Durando (DEM), e por seu secretário, Marquinhos Amorim (Republicanos) – e com a participação do vereador Ronaldo Silva (DEM) – recebeu representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (SINDSEMP) e de farmacêuticos concursados da prefeitura. Os principais temas debatidos foram a disparidade salarial entre os farmacêuticos contratados e os concursados e a necessidade de reorganizar o zoneamento dos profissionais.

Em Petrolina, há cinco farmacêuticos concursados, recebendo o salário-base de R$ 1.164,00, enquanto há 15 contratados com o vencimento de R$ 2.000,00. De acordo com o presidente do Sindsemp, Walber Lins, a desigualdade salarial pode ter surgido pelas diferenças de regimes legais, mas “as atribuições são as mesmas, abrindo o precedente de uma possível equiparação”.

Os farmacêuticos podem ser responsáveis por apenas uma Unidade de Saúde, no entanto, há farmacêuticas da prefeitura na zona rural com mais de 10 Unidades. As farmácias e os estabelecimento de saúde devem ter um responsável técnico que faça a dispensação do medicamento, que é a entrega de medicamento e a orientação sobre o uso adequado. Em Petrolina, conforme Lins, entre os concursados, apenas dois têm a Responsabilidade Técnica (RT) e, mesmo assim, não recebem a gratificação devida, valor em torno de R$ 500,00. Marquinhos Amorim afirmou que buscarão soluções, pois “é desproporcional trabalharem com 11, 12 Unidades cada profissional. Vamos levar essa demanda à Secretaria de Saúde”.

Para o presidente da Comissão de Saúde da Câmara, César Durando, “o piso está mais baixo do que eles merecem, está mais baixo do que o piso em Juazeiro e do que em cidades circunvizinhas” e que alguns encaminhamentos serão tomados, como “abrir conversação com a secretária de saúde de Petrolina e elaborar um documento pela Comissão de Saúde da Câmara para, então, levar o nosso parecer ao prefeito e mostrar a ele a realidade dos farmacêuticos da nossa cidade.

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