Bolsonaro sanciona lei e stalking passa a ser crime no Brasil; entenda

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que criminaliza o stalking, também conhecido como perseguição. Segundo o texto, essa violação pode se dar em qualquer meio, como a internet, e incluir ameaças à integridade física e psicológica, restrição de liberdade e invasão de privacidade. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira.

Com pena prevista de seis meses a dois anos, mais multa, a norma altera o decreto-lei nº 2.848 do Código Penal de 1940. No entanto, a penalidade pode aumentar em 50% se a perseguição for cometida contra mulheres, por questão de gênero, além de crianças, adolescentes e idosos.

Fibra ótica da Oi ajuda pequenos negócios com serviços digitais
Dessa forma, a ideia é coibir tentativas de aproximação indesejada, físicas ou virtuais, por meio de aparições constantes em locais onde a vítima costuma estar e do envio de mensagens sucessivas. Países como Estados Unidos, França e Canadá têm normas parecidas em vigor.

Autora do texto, a senadora Leila Barros (PSB-DF) defende que a medida trará mais segurança às vítimas. “É um mal que deve ser combatido antes que a perseguição se transforme em algo ainda pior. Este é um projeto que propus a partir de uma reportagem mostrando os impactos do stalking na vida das vítimas. (…) Com a nova legislação, poderemos agora mensurar com precisão os casos que existem no Brasil e que os criminosos não fiquem impunes como estava ocorrendo”, escreveu em nota.

A lei 14.132/21 integra o Pacote Basta, uma série de propostas legislativas de enfrentamento à violência doméstica e familiar entregue pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) ao Congresso Nacional no início de março. (Exame)

Fechado para comentários

Veja também

Pernambuco registra aumento de casos de dengue nos primeiros quatro meses do ano

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou, nesta quarta-feira (24/04)…