Bolsonaro não constrangeu Moro durante reunião, avalia senador Fernando Bezerra

Em à CNN Brasil, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Senado, avaliou que a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril demonstrou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não constrangeu o ex-ministro Sergio Moro. A gravação foi liberada pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que investiga a acusação de Moro de que Bolsonaro interferiu na Polícia Federal.

“É importante que a gente recupere a razão do vídeo ter sido divulgado. Foi um dos elementos de prova por parte do ex-ministro Sergio Moro para caracterizar o constrangimento ou tentativa de interferência por parte do presidente Bolsonaro em relação à Polícia Federal. De forma cabal, a divulgação do vídeo demonstrou que o presidente, em nenhum momento, criou constrangimento na reunião para o ex-ministro e em nenhum momento falou de Polícia Federal.”

“Acredito que a oportunidade da divulgação vai levar que a PGR possa opinar pelo arquivamento do inquérito que foi aberto. Do ponto de vista jurídico e político foi muito importante a divulgação do vídeo pois veio para reforçar todas as palavras do presidente a respeito deste episódio”, afirma. O senador também avalia que o fato de ser Moro quem acusa o presidente não deve ter relevância extra.

“Na realidade, o que nós estamos vendo é que os argumentos apresentados pelo ex-ministro não apresentam nenhuma prova, isso está ficando evidente. Em relação a outros pontos do vídeo, realmente tem preocupado e gerado muitas críticas entre colegas deputados e senadores, principalmente as falas do ministro da Educação, Abraham Weintraub”, pondera.

“Fora os excessos verbais, que em uma reunião privada é natural que ocorra, acredito que a única fala fora de todo o contexto que caracteriza uma agressão tanto ao Congresso quanto ao Supremo, foi a fala do ministro da Educação. Acredito que a reunião toda se caracterizou como de trabalho. O presidente cobrava fidelidade da equipe para que os ministros não ficassem só no anúncio das coisas positivas, mas que viessem também para defender o presidente nos momentos que ele estaria sendo atacado pelos adversários ou imprensa”, disse.

1 Comentário

  1. José

    26 de maio de 2020 em 08:19

    Lamentável para FBC e para Petrolina e PE. A interferência de Bolsonaro é mais clara do q a luz solar, ele diz “vou interferir” e em seguida interfere! Os atos posteriores o confirmam. E os atos anteriorees, de promoções no GSI, desmentem a versão esfarrapada q criou, de insatisfação com a seguranca pessoal. Infelizmente FBC, em vez de invés de sair de um barco q já naufragou insiste “burramente” em ficar dentro dele.

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