Bolsonaro diz que Lula tornou país um galinheiro e agora colhe os ovos

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) atravessou sem pôr os pés no chão os 70 passos que separam a porta do saguão de desembarque do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), da rua onde estava estacionado o caminhão de som dos seus simpatizantes. Os cerca de 200 apoiadores do presidenciável o carregaram nos ombros aos gritos de “mito” e “presidente”.

Bolsonaro não falou com a imprensa. Fez apenas um breve discurso em cima do veículo, onde atacou o ex-presidente Lula, reivindicou o direito do cidadão de andar armado e pediu voto impresso na eleição de outubro. Vestiu uma faixa presidencial. Ele fez menção aos ataques sofridos pela caravana do ex-presidente Lula, atingida por ovos, pedras e tiros.

“Lula quis transformar o Brasil num galinheiro. Agora está colhendo os ovos”, disse. Ele não falou diretamente sobre os tiros disparados contra dois ônibus da caravana petista, nesta terça (27). Mas o direito de atirar, porém, não ficou de fora do discurso. Ele defendeu que “a Polícia Militar, em defesa do povo, atire para matar”. “Faremos voltar a valer a força.”

Usou uma metáfora para dizer que derrotará os opositores de esquerda. “Agora vão ver a direita. Vão levar um cruzado de direita.”

Fechado para comentários

Veja também

Mudanças no clima atingem a saúde neurológica, diz estudo

As mudanças climáticas podem afetar negativamente a saúde das pessoas com diagnósticos de …